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Macapá, Amapá
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A era dos vídeos

Beatriz Hamaly

Quem disser que nunca viu um vídeo pornô em celular estará mentindo, ou pelo menos, já sentiu vontade de ver. A moda agora é gravar a própria intimidade e deixar vazar na net, blouetooth, infra e por aí à fora. Por casualidade alguém se lembra de algum caso assim? Eu lembro... E certamente não esquecerei. Curioso é que as meninas geralmente são de baixa idade. Algumas de 16, outras de 17 e até de 13, é o que dizem. Vejo isso como o mau da era tecnológica: um dos males trazidos pelos avanços tecnológicos. Mas, enfim, não se pode deixar de fazer O BEM, porque o mal tem chance de vencer. Não é verdade? As tecnologias vieram e continuam vindo para melhorar a vida humana, afinal quem não quer ter um ‘mega computador’ no bolso, tirar fotos de qualidade, gravar algum momento da vida, por mais que esse momento seja reservado? Sendo assim, as garotinhas que sofram as consequências de terem sido inconsequentes. Se bem que algumas nem se arrependem, e continuam desenvolvendo suas produções “PORNOcinematográficas” e despertando os mais pecaminosos desejos nas pessoas. Se você que está lendo agora disser: “CREDO!”, pode ter certeza de que está se enganando. As pessoas são todas iguais nesse aspecto, o ridículo e vulgar só é realmente vulgar e ridículo quando se torna público, ou você nunca fez sexo? Nunca protagonizou cenas como a Maysa do BBB9? Já ouvi falar até de padre pedófilo. Faça-me o favor!

Pense nisso! Por enquanto é o que se sabe!

Artigos em site

O 6º Batalhão da Polícia Militar do Amapá convida profissionais da área de comunicação e acadêmicos do curso de jornalismo a fazer parte do projeto do site próprio do Batalhão. A ideia é produzir Artigos sobre segurança pública a serem veiculados na página. O iniciativa visa chamar atenção das autoridades para a violência e segurança da população. O projeto poderá também identifcar as deficiência dos órgãos de defesa.

Estatística revela alto índice de violência doméstica

Brigas no ambiente doméstico, que têm a mulher como vítima, geralmente, começam com simples discussões. E acabam da pior forma possível.

Carlos Lima

O Departamento de estatística do 2º Batalhão de Polícia Militar/Zona Norte apresentou, ontem (13), o balanço de ocorrências atendidas durante o mês de Abril de 2009. A Violência Doméstica continua se apresentando como líder do ranking de registros nos diversos bairros de Macapá. De acordo com o relatório da polícia, foram atendidos 42 chamados de ocorrências dessa natureza no mês de Abril, apenas da zona Norte (local de maior incidência). Os números revelam aumento de quase 100% em relação ao mês anterior.
Para o Capitão Quaresma/2ºBPM, a polícia se prende em situações de violência familiar e acaba deixando de atender outras solicitações. Ele afirma que o problema maior tem a ver com o medo da mulher em denunciar os agressores. “Num primeiro momento, elas chamam a viatura, mas preferem não ir até a delegacia especializada denunciar o caso. E geralmente volta a acontecer, fazendo com que ela chame a polícia novamente”, explicou.
Segundo a estatística elaborada, são em média dois chamados atendidos pelo 2º batalhão diariamente em Macapá. Nos finais de semana (sábado e domingo), são atendidos em média 7 ocorrências dessa natureza. O Capitão estima que uma guarnição gasta aproximadamente 1 hora e meia prestando atendimento em cada um desses casos. “Esses tipos de caso não há como prevenir, já que a polícia não tem mecanismos para estar dentro da residência do casal. Geralmente, brigas no ambiente doméstico, que têm a mulher como vítima, começam com uma simples discussão. Na medida em que o tempo passa, a discussão é incrementada por ofensas e depois por agressões e até homicídio”, esclareceu o Capitão da PM.
Ligia Rafaela Bezerra do Nascimento é uma Maranhense de 28 anos. Ela foi agredida pelo companheiro, Antônio Barbosa Picanço, 27, na tarde de terça-feira (12). Ela contou a polícia que não foi a primeira vez que sofreu agressão do marido. Nesse último caso, ela alega ter sido agredida com chutes pelo corpo. Segundo ela, suas filhas menores de idade também são vítimas da violência do padrasto, sendo que uma delas já teve que ficar internada por conseqüência das agressões. Ela denunciou, e ele acabou preso em flagrante. Crimes de assalto, roubo e agressões podem ser previstos e possíveis de evitar. Para isso as viaturas precisam estar em patrulhamento ostensivo pela cidade. No entanto, Quaresma ressalta que a violência doméstica, além de ser difícil de combater, ainda dificulta o trabalho preventivo da Polícia. “Em quanto a guarnição está atendendo a essas solicitações, outros crimes acontecem e novas denúncias são feitas, porém as viaturas podem estar ocupadas com brigas de casal”, disse. Outro problema enfrentado pela polícia tem a ver com o medo que a mulher em denunciar o agressor.
Na maioria dos casos, a vítima é agredida, liga para o CIODES, mas prefere não ir a delegacia denunciar o companheiro. Isso faz com que novas agressões voltem a acontecer. “Quando isso ocorre, ela acaba ligando novamente para que a guarnição volte na sua casa”, frisou Quaresma. O segundo batalhão de polícia militar atendeu 26 chamados de casos de violência contra a mulher. No mês seguinte, os números quase que dobraram, alcançando o total de 42 registros. Crimes de roubo e assalto se tornaram comuns e constantes entre segunda e quinta-feira, e muitas vezes não são evitados devido à grande ocorrência de violência no âmbito familiar. A polícia militar acaba se prendendo a esse tipo de conflito, e quem perde é a população.

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