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Macapá, Amapá
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Polícia Militar revela: Maridos alcoólatras são os que mais maltratam as esposas

Para o major Nilson, oficial do 6º batalhão da PM, boa parte das mulheres vítima de violência doméstica não denuncia o fato à polícia porque vive em total submissão. Na maioria dos casos, o homem é o mantenedor do lar e faz com que ela se sinta acuada diante da situação. Na cabeça dela, a casa é dele, é ele quem coloca comida na mesa e por isso não leva o caso ao conhecimento da autoridade policial, opinou o major. De acordo com o comandante do mesmo batalhão, estatísticas revelam que as ocorrências de violência doméstica contra a mulher nos bairros Cidade Nova e Perpétuo Socorro estão em evidência desde o início do ano e dois fatores estão diretamente aliados à maioria dos casos: a presença do álcool e a submissão.

Falta de diálogo, medo, sofrimento e submissão. Para policiais militares, isso define perfeitamente a realidade vivida por um número incalculável de mulheres em todo o Estado do Amapá. A violência doméstica lidera as estatísticas no Amapá, desde o início do ano, sobretudo, em bairros periféricos onde se concentram famílias de baixa renda, disse o coronel Edilelson, comandante do 6º batalhão. Foi pensando nisso, que a Polícia Militar, através do policiamento comunitário, criou parceria com a sociedade civil organizada, visando único objetivo: orientar a comunidade sobre a necessidade do diálogo dentro da família. Segundo o comandante do batalhão, coronel, Edilelson, a parceria é uma tentativa de mudar o comportamento da sociedade.

Major Nilson diz que existem muitas mulheres que apanham em casa e acham aquilo normal. Na visão do oficial do 6º batalhão, falta informação. Há alguns meses, o 6º Batalhão vem desenvolvendo palestras em associações de bairros e entidades a fim de orientar a comunidade sobre esse tipo de violência, ensinando às mulheres, dentre outras coisas, sobre como se defender, em caso de necessidade. A última visita ocorreu na Associação de Parteiras do bairro Perpétuo Socorro. Lá, mulheres de todas as idades receberam várias orientações a respeito do tema. “Violência contra a mulher é um problema social muito grave. Só é possível combater com informação”, alertou o major.

No próximo final de semana, será executada outra iniciativa, desenvolvida em parceira com igreja católica, Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE-2), Polícia Militar e Conselhos de Segurança de bairro, voltado não exclusivamente às mulheres, mas à família como um todo. “A preocupação não é apenas para com a mulher e seu agressor, pois em muitas famílias, existem netos violentam os avós e filhos que se confrontam com os pais. todos esses tipos de maus tratos são o foco da nossa caminhada que sai da orla às 15h30 até o complexo do Jandiá às 18 horas”, informa o coronel Edilelson.

Na zona Norte, segundo a estatística elaborada pelo 2º Batalhão, são em média dois chamados atendidos diariamente em Macapá. Nos finais de semana (sábado e domingo), a média sobe para 7 ocorrências de violência contra a mulher. Estima-se que uma viatura gasta em torno de 1 horas em cada uma das ocorrências. Geralmente, brigas no ambiente doméstico, que têm a mulher como vítima, começam com uma simples discussão. Na medida em que o tempo passa, a discussão é incrementada por ofensas e depois por agressões e até findar no homicídio. Informações não oficiais dão conta de que a cidade de Macapá está perto de alcançar os 10 mil casos, incluindo espancamento e agressão verbal.

O ridículo

Já tem um mundo de gente acreditando que o diploma de jornalismo será exigência para exercício da profissão. Tem horas que tento imaginar como será o futuro do jornalismo no Amapá. A cada ano, as surpresas são maiores nas salas de aula da faculdade.

O que faz uma "Ex-Miss" com seu ex-corpo bonito e seu ex-momento de glória, pensar que pode se sentar em uma sala de aula e se achar uma jornalista? Abrir a boca em público e nos ridicularizar ao grande comunicador é muito pior. Faltou vergonha na cara. Como diria uma velha amiga: "Só faz sucesso quem não tem medo do ridículo"... pode ser que sim, mas desse tipo de sucesso eu abro mão completamente!!!!

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