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Macapá, Amapá
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Mais uma criança morre na orla da capital amapaense



Há alguns anos, o Estado proibiu o acesso às rampas da orla de Macapá durante a noite. A medida foi tomada depois que alguns carros caíram no rio durante festas e encontros jovens regados a bebida e droga que eram feitos no local. Outro fator que também contribuiu para a proibição está relacionado ao sexo. Muitos casais escolhiam o rampa para estacionar os veículos e manter relação sexual no interior. Em algumas situações tudo era feito explicitamente. Não sei porque, mas o estado proibiu. Isso mostra que o poder público na época estava mais preocupado com a trepada de alguém (com perdão da expressão) do que com a vida de crianças e jovens, afinal as mortes na orla não são de hoje. Se colocaram placas advertindo o acesso, por que não advertir o banho por crianças? Seria algo incosntitucional? Ou é má vontade? (Carlos Lima)


De acordo com populares, o rio estava como cerca de 2 metros de profundidade e não havia correnteza no momento da tragédia

Mais uma criança morreu afogada em uma das rampas da orla da capital Macapá. O corpo foi encontrado por um embarcadiço e retirado da água por volta de 17 horas de ontem (27). Ronilson Miranda dos Santos, de 10 anos, residia com os pais no bairro Beirol. O Corpo de Bombeiros esteve no local e tentou reanimá-lo. A PM isolou a área até a chegada do rabecão da Polícia Técnico-científica (Politec). Exames confirmaram a causa da morte.

O embarcadiço, Rilton Carlos Ferreira, de 29 anos, conta que o garoto chegou acompanhado de um amigo e foi ao barco do pai. Os dois subiram em uma lancha menor, depois passaram para outra lancha maior. Ronison tirou a sandália e entrou na água, poucos minutos depois, havia desaparecido. Populares aguardaram alguns segundos para ver se a criança retornava e sem seguida um homem entrou na água. O corpo foi econtrado embaixo da lancha, sem sinais vitais.


Trabalhadores da orla de Macapá afirmam que é comum a diversão de crianças sem a devida vigilância ou repreensão dos pais. De acordo com populares, o rio estava como cerca de 2 metros de profundidade e não havia correnteza no momento da tragédia. Rilton Ferreira afirmou que o garoto pode ter tido uma câimbra ao pular na água, já que ele sabia nadar. Rilton informou, ainda, que o pai do menino também é embarcadiço, mas não estava no local quando tudo aconteceu.

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