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Macapá, Amapá
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Em um mês, avenida Vênus teve 26 casas invadidas por ladrões

Há um mês, a avenida Vênus vive um clima de insegurança. Depois de 26 furtos à residências, a Polícia Civil sequer se manifestou em informar se está, ou não, investigando os crimes

Em menos de 30 dias, 26 casas foram arrombadas por ladrões. É o que afirma um morador da avenida Vênus no bairro Jardim Marco Zero, zona sul da cidade. Nenhuma ação da polícia foi realizada no sentido de coibir novos crimes. Segundo ele, a Polícia Civil do Amapá também não se manifestou para investigar a autoria e materialidade dos furtos. “Menor abandonado” foi a expressão utilizada pelo proprietário de uma das casas invadidas sobre a situação em que a comunidade se encontra. Em apenas um dos casos, o prejuízo chega a mais de 10 mil reais.

O morador Eliomar Ribeiro afirma que só este mês três residências foram invadidas, inclusive a sua. Para ele, alguns indícios revelam que há participação de menores nos crimes. “No roubo a minha casa, eles serraram uma das grades, deixaram uma abertura muito pequena, por onde só um menor de 12 ou 13 anos poderia passar. A situação é delicada”, disse. “Eles preferem agir pela manhã e de tarde quando os proprietários estão trabalhando. Mas se um pai de família resolve voltar mais cedo do trabalho e encontra um ladrão dentro de casa. A polícia, então, só vai agir quando houver uma tragédia”, diz.

Depois dos 26 furtos, os proprietários das casas arrombadas decidiram tomar as próprias providências. Eles reuniram esforços para contrataram uma firma de segurança privada que fará o monitoramento de todas as casas 24h por dia. “Este fato surpreendeu até a empresa por ser algo inusitado. Dificilmente se faz único orçamento para 26 casas da mesma rua”, diz o morador. Ele explica que a Polícia Civil compareceu nos últimos dois furtos, tirou algumas fotos, coletou impressões digitais, porém não se manifestou para dizer se está havendo investigação, ou não.

“Eles estão atrás de dinheiro. Algumas crianças daqui da rua sabem quem são os ladrões, mas não querem falar. Sabemos que existe um receptador, que por comprar os produtos acaba incentivando novos furtos. “Na minha casa perdi mais de 5 mil em equipamentos, 3 mil em jóias, e outros objetos valiosos”, destaca Eliomar. O comando do 1º Batalhão da Polícia Militar do Amapá, que cobre o policiamento da área, não foi encontrado para falar sobre o caso. O comando geral da PM é fechado durante os finais de semana.

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